por Alberto Ronconi
Pode ser que o sentido da vida seja simplesmente seguir a receita de bolo vigente na cultura de cada um.
Por exemplo: brincar na infância, depois estudar, se dedicar aos amigos e grupos na adolescência, estudar mais, casar, trabalhar, ter filhos, fazer um esforço financeiro, melhorar na carreira, se aposentar, encontrar um passatempo, ter problemas de saúde e morrer.
Quem percorre uma sequência de experiências, como por exemplo a acima exemplificada, certamente lida com os próprios medos e limitações, tem as mais diversas experiências, passa a conhecer mais o mecanismo da vida, cria habilidades e competências. Conscientemente ou não, o ser muda muito do começo ao fim, moldando suas atitudes e pensamentos à realidade do mundo. Entra na vida cru e sai calejado pelo mundo real.
E se o nosso objetivo na vida for exatamente esse, e os que se dedicarem a questões filosóficas apenas desperdiçarem o tempo em que poderiam estar vivendo de verdade, tendo experiências comuns?
Atualização (24/05/2012): encontramos pensamento semelhante em coluna da Folha de São Paulo, por Contardo Calligaris: O Sentido Faz Falta?
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