por Alberto Ronconi
Pode ser que nossa única razão de viver seja a preservação da espécie, ou como mais modernamente se teoriza, do gene. Dessa forma, independente de termos sido criados propositalmente por um Criador ou não, vivemos para isso e por isso. Igual raciocínio se aplicaria a outras hipóteses, como a de que servimos para dar suporte aos super-homens que um dia despontarão, ou a de que nossa função é atender nossas próprias necessidades de prazer.
Sendo verdade alguma destas teorias, fica a questão: devemos fazer aquilo que é inerente à nossa constituição física e psicológica, ou tatear no mundo em busca de possíveis novos significados? Só seremos genuinamente felizes sendo escravos do nosso destino, ou precisamos nos rebelar contra nossa própria natureza e criar por nós mesmos alguma razão de viver que o Universo nunca cogitou?
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