terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mecanismos de defesa contra o medo da finitude da vida

  • uvas verdes: nem seria bom viver para sempre, pois tudo ficaria repetitivo. Chega uma hora em que não há nada diferente para fazer; imagine que chato não mudar, não envelhecer nunca... O mundo ficaria muito cheio, não poderíamos ser velhos ranzinzas que seriam respeitados pelas crianças. Uns 80 anos já é muito tempo, já dá pra ficar bem cansado de tanto trabalhar
  • limões doces: acaba sendo melhor não viver para sempre, pois aí damos mais valor para o tempo que temos. Somos obrigados a viver tendo que planejar início, meio e fim; aproveitamos cada dia como se fosse o último
  • somatização: o medo do fim causa ansiedade, tensão, dores sem causa. Isso é bom porque com todos esses sintomas vamos praticar yoga, meditação ou planejar uma longa viagem para relaxar e acabamos esquecendo do verdadeiro problema
  • "regressão": natural mesmo é viver como o homem antigo, sem se preocupar com essas coisas, mas apenas com o sustento da próxima refeição. Essas pessoas sim eram felizes
  • fantasia: vai que exista um mundo mágico (como o do filme Avatar) nos esperando - ficar imaginando como seria é bom porque tiramos o foco do verdadeiro problema
  • prazer anestesiante: mergulhar em desafios, resolver problemas complicados, dedicar-se a conhecer todas as sensações do paladar e do sexo para que as atividades prazerosas não deixem tempo para pensar no verdadeiro problema

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