sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O sentido no equilíbrio

por Alberto Ronconi


E se o sentido da vida não for apreciar o prazer das sensações, nem galgar novos patamares de sabedoria, nem experimentar o orgulho de um grande feito, nem se dedicar à profundidade das amizades, nem sentir a alegria de fazer o bem genuíno aos outros, nem viver um grande amor? Todas essas filosofias de vida, se aplicadas com exclusividade, podem deixar uma grande sensação de vazio em quem as utilizar.

O ser humano se cansa rápido de um estilo de vida, e pior, sempre dá muito valor para aquilo que está deixando de lado. Para o hedonista não fica uma curiosidade de experimentar como é possuir erudição e conhecimentos profundos? O altruísta não tem a sensação de que um amor recíproco seria uma experiência plena e extraordinária?

Quem movimentar de forma completa e harmônica todas as engrenagens que dão sentido à vida pode acabar descobrindo que elas não cumprem sua função sozinhas, mas juntas se coordenam em prol do todo. O especialista em uma área do bem viver carece da visão do todo, intrinsecamente relacionada à busca por um sentido.

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