segunda-feira, 14 de maio de 2012

Como investigar a imortalidade

Já argumentamos anteriormente que o sentido da vida pode estar umbilicalmente conectado com a continuidade ou não da consciência individual após a morte física (mas não necessariamente).

Seria então uma nobilíssima área de pesquisa a investigação dessas possibilidades. Nós leigos não sabemos até que ponto a ciência formal se ocupa da matéria, ou se o tema é levado a sério pelas alas majoritárias.

Fato é que comportar-se de maneira absolutamente cética não permite eventuais avanços. Algumas pessoas podem não negar a priori a importância do tema, mas têm postura agnóstica, no sentido de que seria impossível para as ciências naturais analisar fenômenos de ordem metafísica, pois estes não seriam falseáveis.

Ao contrário, julgamos que ainda não há qualquer certeza sobre a impossibilidade de se chegar a grandes descobertas na área com o uso do método científico. Devido à influência que resultados inesperados teriam no futuro da vida humana, novas investigações são de capital importância.

A principal linha de pesquisa que vislumbramos são as habilidades inexplicáveis supostamente apresentadas por algumas pessoas. Afinal, se por exemplo ficasse comprovado que uma criança fala um idioma com o qual jamais teve qualquer contato, ou que Mozart atingiu feitos impossíveis para um cérebro humano de tenra idade, e fossem encontrados casos semelhantes em número suficiente, a viabilidade de uma explicação metafísica ficaria inconteste.

Na literatura popular de não ficção, há autores tentando defender os mais diversos pontos de vista. Genius Explained quer mostrar que prodígios da humanidade, como Mozart ou Faraday, são produto do meio em que viveram juntamente com uma personalidade propensa a trabalho árduo. Já em A Volta conta-se a história de uma criança com lembranças de vidas passadas, que em tese poderiam ser documentalmente comprovadas - embora fossem necessários inúmeros casos semelhantes para dar credibilidade ao relato.

Fato é que quanto mais atenção os acadêmicos e a opinião pública derem ao assunto, maior é a chance de ou se comprovarem relatos do mundo do espírito ou ficar definitivamente cimentada a origem neurobiológica/ambiental de todos os comportamentos humanos.

Das pesquisas que encontramos até agora, há o site de uma pessoa que, embora se apresente como espírita, tenta pôr à prova os livros psicografados por médiuns brasileiros famosos. Dois dos principais pesquisadores acadêmicos a investigar o assunto são Ian Stevenson (já falecido) e Jim Tucker, sendo que este último criou o SOCS, índice que mediria a plausibilidade de um suposto caso de reencarnação.

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