sexta-feira, 29 de junho de 2012

O que está por trás do "conhece-te a ti mesmo"?

Este é um dos grandes mantras do mundo de hoje, embora exista há 2 mil anos. Usado por esportistas, executivos, pessoas que vivem situações de estresse, ou por quem busca algo mais que a vida padrão.

Mas o que exatamente desejamos conhecer de nós mesmos? Os limites físicos? As possibilidades da inteligência e da criatividade? A capacidade para lidar com situações adversas?

Supor que a resposta à pergunta chave resolveria nossos problemas significa supor que já viemos prontos. Que somos seres finalizados e nossas habilidades estão em algum lugar, basta descobri-las. Se achássemos que somos seres novos, pedras brutas, como uma página em branco, o lema seria "cria-te a ti mesmo".

Será que não somos um pouco como o cachorro que corre atrás do rabo? A cada reação que temos a determinada circunstância vivida, julgamos que nos conhecemos melhor. Mas para que isso serve, se a mesma sequência de circunstâncias dificilmente se repetirá? Ou se provavelmente importa mais como poderíamos agir, em vez de um histórico completo de nossa resposta a cada estímulo?

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