terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Escolas do pensamento filosófico recentes

Nos últimos dois séculos surgiram algumas doutrinas filosóficas voltadas para o sentido da vida do homem num universo em que Deus ou não tenha tal preocupação ou sequer exista.

As três filosofias a seguir listadas se apresentam como distintas entre si. Mais de um filósofo trabalhou em cada uma delas, cada um com seus próprios conceitos e ideias, de modo que não existe uma única definição precisa das doutrinas. Aqui se mostram os pontos de vista relacionados a um pensador em particular.

existencialismo ateu: sua proposição central é que "a existência precede a essência". Isso significa que primeiro o homem existe e toma consciência disso, e depois deve criar um sentido para a sua vida. Ou seja, o sentido para a vida existe, mas precisa ser criado pelo próprio homem. É como se os homens assumissem o papel de deuses, dando o rumo para si e para a humanidade. Nome proeminente: Sartre.

absurdismo: um sentido universal para a vida pode existir ou não, mas o homem não pode conhecê-lo, embora tenha a tendência a procurá-lo. O absurdo é causado pela existência simultânea do Universo e da mente humana. Não se aplicam regras éticas, pois elas são baseadas em justificações; o "tudo é permitido" não é um alívio, mas o amargo reconhecimento de um fato. O que cabe ao homem é aceitar o absurdo como inevitável para ser livre, e levar uma vida de revolta contra ele. Qualquer sentido particular que o homem queira dar para sua própria vida tem que levar em conta o absurdo. Nome proeminente: Camus.

niilismo: não existe o sentido da vida. O Universo e a existência humana não têm significado, propósito ou valor intrínseco. Nome proeminente: Nietzsche.

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