quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não sabem o que querem

por Alberto Ronconi


Se perguntadas, muitas pessoas dirão: "quero me formar em tal especialidade", ou "meu objetivo é passar num concurso público".

Entretanto, é no tempo livre que se observa a ordem mental de cada um.

Quando, no meio do dia, surge um buraco de duas horas para fazer o que quiser, é comum que um indivíduo se sinta perdido e acabe não realizando nada de útil, só para lamentar logo depois.

Como implementar os planos grandiosos que se tem para algum momento no futuro, como fazer uma viagem, assistir a todos os capítulos atrasados do seriado preferido, uma grande arrumação na casa, escrever um livro, nesse mísero tempo?

O curioso é que, se as repentinas duas horas livres se repetissem em um sem número de ocasiões, ainda assim as grandes obras não seriam sequer iniciadas, mesmo que a soma de todo o tempo livre fosse mais que suficiente para tal.

Quando não planejamos o que fazer nos momentos vagos, as primeiras coisas que vêm à mente são nossos pequenos vícios, como para alguns navegar aleatoriamente ma internet. Ou uma ideia rebelde de não fazer nada sob o falso pretexto de relaxar - mas não fazer nada desorganizadamente é cansativo e o tempo demora a passar.

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